quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
MEDO
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
PERFEIÇÃO
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Trecho de "Aí, mas onde, como" Julio Cortázar
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
UM DIA DE HANK - PARTE 02
Eduardo Ramos
terça-feira, 23 de agosto de 2011
UM DIA DE HANK - PARTE 01
- Estes chineses vão dominar o mundo!
terça-feira, 9 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Superman (It's Not Easy)
I can't stand to fly
I'm not that naive
I'm just out to find
The better part of me
I'm more than a bird...I'm more than a plane
More than some pretty face beside a train
It's not easy to be me
Wish that I could cry
Fall upon my knees
Find a way to lie
About a home I'll never see
It may sound absurd...but don't be naive
Even Heroes have the right to bleed
I may be disturbed...but won't you concede
Even Heroes have the right to dream
It's not easy to be me
Up, up and away...away from me
It's all right...You can all sleep sound tonight
I'm not crazy...or anything...
I can't stand to fly
I'm not that naive
Men weren't meant to ride
With clouds between their knees
I'm only a man in a silly red sheet
Digging for kryptonite on this one way street
Only a man in a funny red sheet
Looking for special things inside of me
It's not easy to be me.
Shadow of the Day
I close both locks below the window.
I close both blinds and turn away.
Sometimes solutions aren't so simple.
Sometimes goodbye's the only way.
And the sun will set for you,
The sun will set for you.
And the shadow of the day,
Will embrace the world in grey,
And the sun will set for you.
In cards and flowers on your window,
Your friends all plead for you to stay.
Sometimes beginnings aren't so simple.
Sometimes goodbye's the only way.
And the sun will set for you,
The sun will set for you.
And the shadow of the day,
Will embrace the world in grey,
And the sun will set for you.
And the shadow of the day,
Will embrace the world in grey,
And the sun will set for you.
And the shadow of the day,
Will embrace the world in grey,
And the sun will set for you.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Creep
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel
Your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
I wish I was special
So fucking special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't care if it hurts
I wanna have control
I wanna a perfect body
I wanna a perfect soul
I want you to notice
When I'm not around
You're so fucking special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here.
She's running out again
She's running out
She run, run, run, run
Run
Whatever makes you happy
Whatever you want
So very special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't belong me
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Epifania
E agora quem segurará minhas mãos?
Quem vai me ouvir agora?
E quem vai ouvir meus lamentos?
Quem vai me proteger quando a noite cair?
E como um filho abandonado
Sozinho e indefeso
vejo como tudo foi em vão
e eu não posso contar com suas mãos
Quem vai me ouvir agora?
E quem vai ouvir meus lamentos?
Quem vai me proteger quando a noite cair?
Foi como água fria quando eu enxerguei a verdade
segunda-feira, 4 de abril de 2011
BUKOWSKI EM DOSE TRIPLA
Ao Sul De Lugar Nenhum: Bukowski mais azedo que o normal
Factótum: Sua peregrinação por empregos em troca de uns trocados para seus tragos incessantes. Bom.
Pulp: Uma bom conto policial ao estilo dele.
A VARANDA DO FRANGIPANI
Mia Couto desmancha poesia nas páginas...
Pequenos trechos:
terça-feira, 29 de março de 2011
Com toda calma
e a inveja me toma por alguns instantes
alcanço o céu, colho estrelas e entorno em teu caminho
faço o tempo passar mais lentamente
pra te observar com toda calma
pois é preciso calma para entender este vendaval
teu olhar desnudo transpoe minhas barreiras e me invade a alma
e o silencio inunda e entorpece minha mente
que de tao fragilizada, devaneia em teus movimentos incertos
O Pescador
O sol estava quase sem fôlego. Em um esforço inútil de tocar a lua, lançava seu últimos raios minguados aos céus. Esse, por compaixão, absorveu sua angustia e se torno rubro, como se vertesse sangue das nuvens. A lua, impoluta, de um branco prateado, não tomou conhecimento. Estava ocupada demais em fixar seu olhar ao mar. Não para seduzi-lo, mas para poder ver seu reflexo pairando sobre aquela imensidão. Mal sabia a lua que toda sua beleza era obra do sol e que seu brilho era apenas reflexo deste, que a abraçava a distância.
Quando terminei de ver aquele desencontro, o céu já estava se pintando de estrelas. Olhei ao meu redor e todos já se preparavam para partir. Resolvi ficar.
Em poucos minutos eu estava sozinho. O som das ondas quebrando me embalaram pensamentos. Não sei quanto tempo fiquei assim, mas quando dei por mim a noite já caia sobre meus pés.
Observei que ali perto, em pé diante do mar, uma pessoa olhava fixa no horizonte. Me levantei, sacudi a areia das mãos e caminhei ao seu encontro. Não sei o que me levou a faze-lo. Não sou de puxar conversa, quanto mais com um estranho, no meio da noite em uma praia deserta. Mas o fiz. Algo me atraiu.
Era um homem de idade já avançada, a pele escura bem surrada do sol. Seus cabelos eram de um preto ultimado. Vestia apenas uma bermuda e sandálias de couro baratas. Sua barba era volumosa e mal cuidada. Não desviou seu olhar de onde estava fixado ao me perceber chegando. Acompanhei seu olhar e permaneci em silêncio.
Ficamos assim por um bom tempo. O mar se arremessavam em nossa direção e em certo momento nos tocou os pés. Aquilo fez com que o velho despertasse de seu transe. Baixou a cabeça, respirou pesadamente e me olhou. Nada disse. Sorri e perguntei seu nome.
- Mestre Aldo
Sua voz soou firme como seu olhar.
- prazer, me chamo Kai.
O velho me olhou torto e disse:
- Que diacho de nome é esse!?
Sorri e expliquei:
- É de origem havaiana. Significa oceano.
Ele esboçou um sorriso.
- E o senhor sabe o significado do seu?
- do meu o que?
- do seu nome ora!
- não
- Eu também não faço idéia, mas espera um pouquinho...
Puxei do bolso meu celular e em menos de um minuto tinha a resposta.
Aldo: Significa velho, sábio, experiente. Indica uma pessoa que tem grande possibilidade de desenvolvimento espiritual, mas que não deve descuidar do lado material da vida.
O velho ouviu minhas palavras e saiu andando.
- Espere!
- Esta ficando tarde menino, vamos voltar.
Virou as costas para mim e tornou a andar.
- Espere! O que você faz aqui?
- Sou um velho pescador.
- Não, digo...o que você faz aqui na praia uma hora dessa?
- posso perguntar o mesmo do menino?
- Bem, vim ver o por do sol.
- O sol já se foi a bastante tempo. Outras pessoas também o vieram ver e já se foram.
O velho olhou para o céu e como esperasse uma explicação a aguardou.
- Olha, na verdade eu vim pra fugir um pouco da vida que estou levando. Vim espairecer. Tentar me encontrar saca?
- Hum...
Mestre Aldo não falou mais nada. So me olhou da cabeça aos pés e ficou me encarando.
- Agora posso saber o que você faz aqui numa hora dessa?
O velho olhou mais fundo em meus olhos, como estivesse invadindo meus pensamentos.
- O menino não se acha novo demais para já querer se encontrar?
- Eu tenho 22 anos e...
- Nos não temos uma idade certa para nos encontrar - Me interrompeu o velho pescador.
- Nós nos encontramos todos os dias. - continuou - No abrir dos olhos, no ouvir, nos encontramos nos momentos de alegria, nos de tristeza, nas perdas, nas vitórias, nas páginas de um livro, no saborear de um alimento, no amor e até no fim de um amor.
Respirei para tentar absorver tudo aquilo que escutei. Como poderia falar coisas tão profundas? O velho Aldo parecia nem saber ler e falava em livros!
- Sua mãe parece que sabía do futuro quando escolheu se nome né? Velho e sábio.
- Porque o menino acha que fugindo, seus problemas vão sumir? Não seria melhor ficar e puxa-los bem pra perto? Vendo-os de perto, somos capazes de encontrar detalhes e nos detalhes estão as soluções.
Pela primeira vez eu realmente olhei bem nos olhos do velho. Estava escuro, mas não tinha como não nota-los. Tinham um cor azul desbotada. Como se de tanto olhar o mar, seus olhos se tornaram parte da paisagem.
O efeito do sol castigou-o ao longo dos anos. Sulcos profundos marcavam sua face.
Era o rosto de um homem sofrido mas ainda com bastante vida.
O velho pescador voltou a falar:
- Nós as vezes precisamos ficar só, mas não para fugir da vida e sim para encara-la. Ela vai te dar muitos esbarrões, mas também vai te puxar pra perto, te acolher. Olhe o mar menino. O que você vê? A maré quando esta subindo açoita a praia com tanta fúria e logo em seguida quando esta baixando, a puxa com tal força que suga todos seus grão, mesmo os minúsculos. São idas e vindas. São encontros e desencontros.
Aldo terminou a frase estendendo o braço me apontando o mar.
- Eu estou sem palavras - Eu disse ao velho
Ele continuou olhando para o mar e falou:
- O que você esta sentindo não precisa ser verbalizado. Precisa ser sentido e transmitido.
Aquelas palavras entravam em meus ouvidos fazendo minha mente estremecer e ao mesmo tempo se inundar de sentimentos. O silêncio permaneceu por mais um tempo e ficamos escutando o chicotear do ventos nas palmas dos coqueiros. Resolvi depois de um tempo insistir.
- E você, pode finalmente falar o que estava fazendo aqui?
- Venho todas as noites olhar o mar, sentir sua presença. Ele me acolhe e acalma.
- mas você esta fugindo de algo?
O pescador sorriu pela primeira vez. Notei que lhe faltavam alguns dentes.
- Olha menino, pode não parecer, mas me criei na cidade. Assim como você, resolvi me esquivar da vida. Larguei família, trabalho e amigos. Vivo só desde então. Eu e o mar. O mar e eu. Eu sempre venho ao encontro dele na esperança de um dia ele me encontrar. Estou enfrentando a vida. Fugir dela nunca foi uma solução. Precisamos estar cercados de pessoas que nos fazem bem. Elas é que fazem a vida valer a pena. Eu abri mão destas pessoas, mais você menino, ainda está
O velho Aldo pousou sua mão em meu ombro e mais uma vez me invadiu a alma com seus olhos.
Por um momento tive a impressão de ver uma lágrima rolar de seu olho.
Baixei o olhar e fui de encontro ao mar. Parei quando as ondas me acertaram os joelhos. Senti o seu ir e vir. Olhei para o horizonte da mesma maneira que encontrei o velho pescador, absorvendo a vida. Abri os braços e deixe o vento me acertar. Tudo aquilo me fez lembrar de uma frase que vi em um filme.
"A felicidade só é plena quando compartilhada"
Um alivio imediatamente percorreu meu corpo. Como se as ondas me lavassem e o vento me varresse, me senti puro. Senti que era hora de voltar. Precisava agradecer a Aldo. Quando me virei vi que estava sozinho. Eu e a noite. Voltei para o hotel e dormi como não dormia há tempos. Pela manhã, antes mesmo do café da manhã, fui no saguão do hotel saber como chegar na vila dos pescadores.
- Bom dia. Você poderia me informar onde fica a vila dos pescadores, estou precisando falar com um pescador.
- Desculpe senhor mas não temos pescadores nesta área.
- Como assim não tem pescadores?
- Senhor, as correntes não favorecem a pesca nesta praia, mas se o senhor quiser lhe indico um restaurante que tem ótimas opçōes de peixes.
Não ouvi mais nada que a moça falou. Sai dali para o quarto tentando processar o ocorrido. A noite voltei a praia e esperei o por do sol. O velho Aldo não apareceu. Ainda esperei um bom tempo e nada. Talvez o mar o tenha encontrado finalmente. Pela manhã parti de encontro a vida.
Eduardo Ramos
terça-feira, 15 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Todo Amor Que Houver Nessa Vida
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
Madrugadas Insalubres
Pela janela entre aberta já não entrava mas vento. Isto contribuía para lhe deixar mais sufocado dos que se sentia. Em sua escrivaninha papéis espalhados se misturavam com cinzas de cigarro. A noite estava calma, salvo latidos de um cão ao longe. Sentou, apertou os olhos como quem revira a memória atrás de lembranças perdidas e cerrou os lábios. Acendeu um cigarro, suspirou e por um momento se lembrou de seu primeiro cigarro. O dividiu com um amigo atrás da escola na hora do intervalo. Mas isso fazia muito tempo e muitos outros amigos vieram e sumiram como a fumaça de tantos que fumou. O latido do cão o fez voltar de seu passado. Suas mãos suavam e isso o deixava incomodado. Se levantou, foi ao banheiro e abriu a torneira mas ficou só olhando a água cair. Se olhou no espelho. Já não reconhecia mas quem estava a sua frente. As olheiras já proeminentes, os lábios ressecados, a barba por fazer e o cabelo mau cuidado contribuíam para isso. Sentou novamente e ensaiou escrever, mas a impaciência não deixou. Respirou forte e passou as mãos no rosto. Ficou alguns instantes imóvel e olhou para o relógio, 04:50. O sol daqui a pouco apareceria para mais um dia obvio, com pessoas obvias. Passou o cigarro entre os dedos, franziu a testa e balançou a cabeça em sinal de descontento. Para alguém que já sonhou em tocar as estrelas, não ter perspectivas para as próximas horas era algo no mínimo irônico. Passou os olhos pelo quarto sem direção e parou na janela. Já estava clareando quando abriu a gaveta e puxou um livro já surrado. Abriu com cuidado em uma página específica e ficou contemplando. Tirou de dentro um papel já amarelado e leu seu conteúdo. Seus olhos se encheram de lágrimas. Já nem lembrava mais o seu último sorriso. Se levantou rápido, como que fugindo dos pensamentos e guardou o livro. Era hora de ir trabalhar. Em frente ao trabalho ajeitou a camisa, respirou fundo e com um sorriso amarelo passou pela portaria e falou:
- Bom dia.
.
"De tempos em tempos... você cometerá erros. Eles são inevitáveis. As vezes esses erros serão enormes. O que importa é que você aprenda com eles. Não há nada errado em cair... sempre que termine cinco centímetros mais alto quando se levantar do chão.
As Vezes... você pode acabar muito longe de casa. E não se sentirá seguro de onde pertence... mas seu lar sempre estará aí. Porque lar não é um lugar. É onde quer que tua paixão te leve.
E ao continuar teu caminho... você perderá alguns amigos e ganhará novos. O processo é doloroso, mas é muitas vezes necessário. Eles mudarão e você mudará, porque a vida é mudança. De tempos em tempos eles encontrarão seus próprios caminhos e talvez esses caminhos não sejam o seu. Aprecíe-os pelo que eles são... e lembre-se deles pelo que eles foram.
Eu realmente acredito que cedo ou tarde, não importa o que aconteça... As coisas se ajeitam.
Teremos momentos difíceis. Nós sofreremos. Perdemos gente amada. O caminho nunca é fácil. Nunca se imaginou que fosse fácil. Mas no final das contas... se você permanece fiel ao que você acredita... as coisas se acertarão.
Sempre esteja disposto a lutar pelo que você acredita. Não importa se 1000 pessoas concordem com você ou uma pessoa concorda com você.
Não importa se você estiver completamente sozinho. Lute pelo que você acredita."
Jamais causarei mal a outro ser e vou agir com todos como gostaria que agissem comigo.
Se tais atos me causarem tristeza, então com orgulho suportarei tal fardo, seguro de saber que fiz o melhor. Homem algum pode fazer mais."
"Não tenho um destino.
Vou para onde os ventos do acaso me levam.
Eu conheci a precipitada exaltação da vitória e a dor torturante da derrota. Mas jamais poderei deixar de buscar um oásis de sanidade nesse deserto de loucura que os homens chamam Terra. Pois o pior de todos os destinos nestes incontáveis mundos e infinitas estrelas é ser eternamente sozinho."
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
SOMEWHERE
O que falar de um filme de Sofia Coppola? O que esperar de um filme de Sofia Coppola?
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
O Capitão Saiu Para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio
sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Alta Vista Premium Malbec 2007
A Alta Vista é integrante do grupo francês Vitivinícola Edonea, a bodega franco-argentina localizada na região de Mendoza. O enólogo Patrick d’Aulan comanda a bodega que vem se destacando pela qualidade e elegância de seus produtos. Entre eles, destaco a linha Premium.
O Premium Malbec é um vinho estruturado, redondo, com elegante presença no paladar, expressando todo o seu caráter varietal. Metade da produção desse vinho estagiou em barricas de carvalho francês (80%) e americano (20%) por aproximadamente doze meses. A sua cor é rubi bem escuro. Forma lágrimas abundantes na taça. Aromas amplos de frutas vermelhas e ao fundo calda de açúcar queimado. Álcool um pouco acima do ideal, recomendo deixar respirando por uns 30 minutos. Bom corpo, acidez está perfeita. Taninos presentes, mas domados. Persistência bem longa. Na Wine Enthusiast obteve 88 pontos e esta indicado como best buy e medalha de ouro na Vinalies Internacionales em 2007.
Para quem gosta do estilo da Malbec, pode comprar sem medo. O preço é bom, em torno de R$ 32,00. Se você gosta passear pelos sites das vinícolas, recomendo uma visita ao endereço da Alta Vista, dificilmente encontrará um site tão recheado de informações como esse: http://www.altavistawines.com/.
Fonte: http://sequetin.blogspot.com
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Catena Malbec 2007, um vinho que merece destaque entre os "bons e baratos!"
O italiano Nicola Catena plantou em Mendoza o seu primeiro vinhedo Malbec em 1902, até então, Malbec tinha sido utilizado nos vinhos de Bordeaux. No entanto, Nicola suspeitava que ia encontrar o seu esplendor oculto na Cordilheira dos Andes. Domingo, seu filho mais velho, herdou este sonho e levou a vinícola da família para o próximo nível, tornando-se um dos maiores vinhedos de Mendoza. Hoje é indiscutivelmente um dos melhores produtores da Argentina, Para a Wine Spectator, trata-se do "líder inquestionável de qualidade na Argentina" e, para Parker, "Catena representa o máximo em vinhos da América do Sul". A Catena virou referência internacional para o Malbec argentino.
Esse vinho é o melhor exemplo de um grande Malbec argentino, o Catena Malbec se tornou um verdadeiro clássico. Já foi indicado como um dos "100 Melhores Vinhos do Mundo" pela Wine Spectator, um feito surpreendente para um vinho desta faixa de preço! Segundo Jancis Robinson, ele "tem a estrutura de um grande Bordeaux, oferece mais do que o esperado!"
Suas uvas são colhidas de quatro diferentes vinhedos, que possuem altitudes diferentes; Vinhedo Angelica, que fica a 860 metros acima do mar; Vinhedo La Piramide, 940 metros; Vinhedo Altamira, 1.160 metros; e Vinhedo Adrianna, 1.500 metros. A combinação resultou em um vinho de alta qualidade. A cor é um violeta intenso, apresenta aroma frutado, lembrando amoras, ameixas, cereja e também chocolate, encorpado, combinação perfeita entre álcool e acidez, taninos redondos, e um rico final de boca! Vale dizer que este vinho descansou por 12 meses em barricas de carvalho, sendo 70% francês e 30% americano. Na minha opinião vale a pena decantá-lo uns 20 ou 30 minutos antes de servir.
Esse vinho é fácil de encontrar por aí, mas notei uma grande diferença de preços nessas diversas lojas que o vi. Quando comprei, a menos de uma mês paguei bem barato R$ 49,00, mas como disse cheguei a vê-lo por até R$ 62,00. A Mistral (www.mistral.com.br), empresa que o importa, disponibiliza em seu site por R$ 52,65. De qualquer forma é um vinho excelente, que vale bem mais do que custa!
Fonte: Vinhos Bons e Baratos http://sequetin.blogspot.com/
sábado, 8 de janeiro de 2011
LENDO E GOSTANDO MUITO - MISTO-QUENTE - Charles Bukowski
O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski (1920-1994).
Verdadeiro romance de formação com toques autobiográficos, Misto-quente(publicado originalmente em 1982) cativa o leitor pela sinceridade e aparente simplicidade com que a história é contada. Estão presentes a ânsia pela dignidade, a busca vã pela verdade e pela liberdade, trabalhadas de tal forma que fazem deste livro um dos melhores romances norte-americanos da segunda metade do século XX. Apesar de ser o quarto romance dos seis que o autor escreveu e de ter sido lançado quando ele já contava mais de sessenta anos, Misto-quente ilumina toda a obra de Bukowski. Pode-se dizer: quem não leu Misto-quente, não leu Bukowski.