"Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana"
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quarta-feira, 28 de março de 2012
No Limite
"Cento e dez, cento e vinte
Cento e sessenta
Só prá ver até quando o motor agüenta
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclet de menta
E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway"
Cento e sessenta
Só prá ver até quando o motor agüenta
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclet de menta
E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway"
segunda-feira, 26 de março de 2012
EMBARALHANDO CANÇÕES
Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
É inútil ter certeza
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar
Eu paro
E fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separa
Tudo se divide, todos se separam
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E à noite eu acordava banhado em suor
Que a noite caia
De repente caia
Tão demente
Quanto um raio
Que a noite traga
Alívio imediato
O melhor esconderijo, a maior escuridão
Já não servem de abrigo, já não dão proteção
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer
É tão fácil ir adiante e se esquecer que a coisa toda tá errada.
Não queremos lembrar o que esquecemos
Nós só queremos viver
Não queremos aprender o que sabemos
Não queremos nem saber
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é só
não adianta mesmo ser livre
Se tanta gente vive sem ter como viver
Estamos vivos, sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos
Mas eu nunca sei pra onde vamos
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo
Mas não há mais muito tempo pra sonhar
Somos um exército, o exército de um homem só
No difícil exercício de viver em paz
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não consegue entender
Que a chuva caia
Como uma luva
Um dilúvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alívio imediato
Eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso era só o que eu podia fazer
Mas eu falei nem pensar
Agora me arrependo
Eu fui sincero como não se pode ser
E um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar num bar
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro
Entre um copo e outro da mesma bebida
Entre tantos corpos com a mesma ferida
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas...
Entre um rosto e um retrato, o real e o abstrato
Entre a loucura e a lucidez,
Entre o uniforme e a nudez
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão
Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Nós estamos vivos e é tudo
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum
Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto antes de anoitecer
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclete menta
E a sombra do sorriso que eu deixei...
Eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
É inútil ter certeza
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar
Eu paro
E fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separa
Tudo se divide, todos se separam
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E à noite eu acordava banhado em suor
Que a noite caia
De repente caia
Tão demente
Quanto um raio
Que a noite traga
Alívio imediato
O melhor esconderijo, a maior escuridão
Já não servem de abrigo, já não dão proteção
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer
É tão fácil ir adiante e se esquecer que a coisa toda tá errada.
Não queremos lembrar o que esquecemos
Nós só queremos viver
Não queremos aprender o que sabemos
Não queremos nem saber
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é só
não adianta mesmo ser livre
Se tanta gente vive sem ter como viver
Estamos vivos, sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos
Mas eu nunca sei pra onde vamos
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo
Mas não há mais muito tempo pra sonhar
Somos um exército, o exército de um homem só
No difícil exercício de viver em paz
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não consegue entender
Que a chuva caia
Como uma luva
Um dilúvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alívio imediato
Eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso era só o que eu podia fazer
Mas eu falei nem pensar
Agora me arrependo
Eu fui sincero como não se pode ser
E um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar num bar
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro
Entre um copo e outro da mesma bebida
Entre tantos corpos com a mesma ferida
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas...
Entre um rosto e um retrato, o real e o abstrato
Entre a loucura e a lucidez,
Entre o uniforme e a nudez
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão
Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Nós estamos vivos e é tudo
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum
Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto antes de anoitecer
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclete menta
E a sombra do sorriso que eu deixei...
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
MUROS E GRADES
Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder
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